Germano Rigotto, governador do Estado, reitera a importância de manter a administração pública imparcial e distante de interesses partidários, enquanto reconhece a natureza transitória dos governos, sujeitos aos processos eleitorais democráticos. Orgulhoso de sua filiação ao PMDB, Rigotto destaca a gestão inclusiva que conduz, integrando diversas legendas em um ambiente de colaboração mútua para o benefício do Estado, mantendo uma relação respeitosa com a oposição.
À medida que o calendário avança em direção aos processos eleitorais de 2006, Rigotto observa com naturalidade o surgimento de discussões sobre as alternativas para o pleito estadual. Seu governo conta com o apoio das principais legendas estaduais, excluindo apenas o partido oposicionista, cada uma delas com expectativas legítimas em relação às eleições vindouras.
Em seus encontros com lideranças da base governista, Rigotto expressa seu respeito e gratidão pelo papel crucial desempenhado pelos partidos aliados, tanto na Assembleia Legislativa quanto no Congresso Nacional. Ele enfatiza a importância de tomar decisões sobre candidaturas no momento adequado, garantindo a colaboração contínua dos partidos ao longo do ano, em um ambiente de respeito mútuo e harmonia.
Os recentes pleitos municipais servem como exemplo de como disputas políticas podem ser conduzidas com respeito às autonomias partidárias e boas relações interpartidárias, um modelo que Rigotto promove e pretende manter nas eleições futuras, refletindo o desejo da população do Rio Grande do Sul por uma política transparente e responsável.
A transitoriedade dos governos se efetiva mediante processos eleitorais, dentro das regras do jogo político. Orgulho-me do meu partido, o PMDB. Orgulha-me afirmar que, com ele e os demais partidos, não permiti a partidarização da administração pública. Compus e conduzo um governo no qual se agrega amplo leque de legendas em ambiente de mútua colaboração, com vistas ao interesse do Estado, e numa relação respeitosa com a oposição.
À medida em que o calendário flui na direção dos processos sucessórios que se travarão no ano de 2006, é natural que se comece a cogitar das alternativas relacionadas ao pleito estadual. Esse processo evoluirá gradualmente, tanto no lado do governo quanto no da oposição.
Nosso governo, aliás, congrega todas as principais legendas estaduais à exceção, obviamente, do partido oposicionista. E partidos tão significativos certamente terão suas próprias e legítimas expectativas em relação a esse pleito. Nos contatos que tenho mantido com as principais lideranças da base do governo tenho deixado claro meu respeito por todos e cada um e a gratidão que nutro pela contribuição que têm dado ao governo através de seus qualificados quadros e representações parlamentares na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional.
Mas não só isso. Afirmo a necessidade de que qualquer decisão sobre candidaturas ocorra no tempo certo, sem prejuízo da inestimável colaboração dos partidos ainda ao longo do ano de 2005. Possíveis afastamentos dos quadros do governo – no firme desejo deste governador e tendo em vista o interesse da sociedade rio-grandense – constituem tema para o horizonte de 2006, respeitadas as autonomias dos partidos políticos e seus justos projetos eleitorais, num ambiente que preserve a harmonia e fraternidade que têm caracterizado nossas relações.
Os pleitos municipais travados no ano passado nos deram uma evidência de que disputas políticas podem e devem ser travadas num nível em que se preserve o respeito, as autonomias e as boas relações. Foi assim que agi como governador nas eleições de 2004 e assim continuarei procedendo porque é isso que o povo do Rio Grande espera de seus homens públicos. Os vínculos que estabelecemos ao longo destes dois anos são suficientemente sólidos para resistir a eventuais disputas. O arco de alianças que firmamos permanece coeso. E possíveis dispersões que ocorrerem em 2006 fluirão para novos encontros ainda em 2006