Uma operação policial de grande escala foi deflagrada em Bagé, no Rio Grande do Sul, visando investigar um esquema de corrupção que teria desviado cerca de R$ 10 milhões dos cofres públicos desde 2017. Entre os principais alvos estão o prefeito Divaldo Lara e o presidente da Câmara de Vereadores, além da primeira-dama e um vereador.
A ação, que ocorreu na manhã de terça-feira, 13 de agosto de 2024, envolveu 72 agentes que cumpriram 34 mandados de busca, apreensão e sequestro de bens em Bagé, Porto Alegre e Florianópolis. Esta é a segunda vez em três meses que o prefeito Divaldo Lara é alvo de uma operação policial, após uma busca anterior realizada pela Polícia Federal.
As investigações apontam para um esquema de “rachadinha” e caixa 2, práticas ilegais que envolvem a apropriação de parte dos salários de assessores e a manutenção de recursos não declarados para campanhas políticas. A operação busca reunir provas que confirmem o envolvimento dos suspeitos nessas atividades ilícitas.
A primeira-dama e um vereador também estão entre os investigados, ampliando o alcance da operação e destacando a gravidade das acusações. As autoridades esperam que a apreensão de documentos e dispositivos eletrônicos forneça evidências cruciais para o caso.
A operação em Bagé é parte de um esforço maior para combater a corrupção em administrações municipais, um problema que tem sido recorrente em várias regiões do Brasil. As autoridades locais e federais estão trabalhando em conjunto para garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.
A repercussão do caso tem sido significativa, com a população de Bagé acompanhando de perto os desdobramentos. A expectativa é que novas informações surjam à medida que a investigação avance, potencialmente envolvendo mais figuras públicas.
Este caso ressalta a importância da transparência e da responsabilidade na gestão pública, e a operação em Bagé serve como um lembrete de que práticas corruptas não serão toleradas. As autoridades continuam comprometidas em garantir que a justiça seja feita e que os recursos públicos sejam protegidos.