Quando um cigarro é aceso, o fumante traga somente uma parte da fumaça e cerca de ⅔ da fumaça é solta no ar em volta. Conforme Dr. José Admirço Lima Filho, quem respira essa fumaça é denominado de fumante passivo. Tanto o fumante ativo como o fumante passivo estão sujeitos às substâncias cancerígenas que o cigarro traz. São cerca de 4000 componentes, entre eles mais de 40 tóxicas.
Neste artigo, comentamos mais sobre os perigos do tabagismo passivo, responsável pela 3° maior causa de morte evitável no mundo, depois do consumo excessivo de álcool e o tabagismo ativo. Crianças e idosos são particularmente os mais afetados pelo tabagismo passivo e têm o risco aumentado de desenvolver doenças inflamatórias no pulmão. Veja mais sobre o assunto abaixo.
O que acontece com o tabagismo passivo?
A bituca acesa do cigarro, de cigarrilha ou de charuto, afeta todo ambiente e coloca em risco a qualidade do ar aspirada pelo fumante passivo. Desse modo, eles são obrigados a conviver com a fumaça do cigarro do fumante ativo que gera mais de 4000 substâncias, muitas delas tóxicas à nossa saúde, diz o doutor. Para o renomado Dr. José Admirço Lima Filho, outro perigo do tabagismo ativo é o interesse gerado pelo adolescente, incentivando o tabagismo precoce.
Veja abaixo as situações em que ocorre o tabagismo passivo:
- ficar perto de quem fuma;
- filhos de mães que fumam durante a gravidez;
- exposição aos fumódromos;
E o tabagismo passivo na gravidez?
Fumar durante a gravidez pode ser prejudicial para o bebê. Além do aumento nas complicações de parto, há também a chance de afetar o crescimento do bebê. Entre as consequências mais graves, estão o parto prematuro, o baixo peso e a morte fetal. Quando já nascidos, as crianças ainda podem contrair infecções e doenças — como pneumonia e asma — com maior frequência.
E o tabagismo passivo nos idosos?
O tabagismo passivo é mais prejudicial durante a velhice. Por isso, ao serem expostos à fumaça contagiosa do cigarro, ficam mais propensos a doenças como alterações na pressão sanguínea, riscos de AVC e enfarte do miocárdio. Segundo o doutor José Admirço Lima Filho, pessoas com idade entre 40 a 80 anos, que são expostas ao cigarro, têm forte tendência de sofrer ataques cardíacos.
Como lidar com o tabagismo passivo
Com a lei antifumo, houve uma queda significativa na exposição de fumantes passivos. Mesmo assim, é preciso estar ciente que o cigarro pode causar inúmeras doenças, mesmo àqueles que não o tragam. Por isso, de acordo com o mestre em Ciências da Saúde, José Admirço Lima Filho, é necessário haver maior conscientização por parte dos fumantes ativos e mais políticas públicas para coibir o uso do cigarro em áreas públicas.