A Justiça brasileira tem avançado na responsabilização de crimes digitais ao determinar, cada vez com mais frequência, a quebra de sigilo de perfis falsos utilizados para a prática de delitos como ameaças, chantagens e extorsões. O advogado especializado em crimes cibernéticos, o Dr. Jonatas Lucena, explica que decisões como a que obriga o Instagram a fornecer os dados de um perfil fake usado para extorquir uma vítima representam um importante instrumento legal para garantir a proteção das pessoas no ambiente virtual.
Nesse caso, o perfil foi criado com o objetivo de coagir a vítima, exigindo dinheiro em troca do silêncio sobre supostos conteúdos comprometedores. Diante da gravidade da situação, a vítima reuniu provas, acionou o Poder Judiciário e obteve liminar para que o Instagram entregasse as informações técnicas do perfil em questão — como IP de acesso, e-mail de cadastro, data de criação e dispositivos utilizados.
Como funciona a quebra de sigilo de dados nas redes sociais
A quebra de sigilo de dados de perfis falsos em redes sociais é uma medida prevista no Marco Civil da Internet, que permite ao Judiciário requisitar informações que auxiliem na identificação do autor de um crime virtual. Ao determinar que o Instagram forneça esses dados, a Justiça visa proteger a vítima e possibilitar o avanço das investigações criminais e ações civis.
O Dr. Jonatas Lucena atua frequentemente em pedidos como esse, reunindo provas como capturas de tela, links, e-mails e mensagens trocadas, e fundamentando os requerimentos de forma técnica e urgente. Com os dados fornecidos pela plataforma, é possível rastrear o responsável por meio do IP, que aponta a origem da conexão usada para acessar o perfil criminoso.
A partir disso, o passo seguinte pode envolver novos pedidos de quebra de sigilo — como de dados de navegação, contratos de internet ou e-mails — com o objetivo de chegar ao verdadeiro autor da extorsão.
O impacto da extorsão digital na vida das vítimas
A prática de extorsão por meio de perfis falsos causa danos que vão muito além do prejuízo financeiro. A vítima vive sob ameaça constante, exposta a constrangimentos, medo e insegurança. Muitas vezes, os criminosos utilizam informações obtidas ilicitamente — por invasão de contas, roubo de dados ou manipulação emocional — para chantagear pessoas comuns e figuras públicas.

Para o advogado Jonatas Lucena, o apoio jurídico é essencial não apenas para identificar o autor do crime, mas também para buscar medidas emergenciais de proteção. Entre elas, estão o bloqueio do perfil utilizado para o crime, a remoção de conteúdos publicados, a concessão de medidas protetivas e o pedido de reparação por danos morais.
A rapidez com que a vítima age também é decisiva. Registrar boletim de ocorrência, documentar todas as evidências e procurar um advogado especializado são os primeiros passos para garantir a integridade jurídica e emocional da pessoa afetada.
Responsabilidade das plataformas e atuação do Judiciário
O papel das plataformas digitais diante de crimes como extorsão é cada vez mais discutido no ambiente jurídico. Embora redes como o Instagram afirmem ser apenas intermediárias, há decisões judiciais que reconhecem sua responsabilidade subsidiária por omissão no controle e na resposta a denúncias de abusos.
A decisão que obrigou o Instagram a fornecer os dados do perfil investigado mostra que o Judiciário está atento às complexidades dos crimes virtuais e disposto a agir com agilidade. O Dr. Jonatas Lucena frisa que o sigilo digital, embora protegido por lei, não pode ser escudo para práticas ilícitas. Quando há indícios claros de crime, a quebra de sigilo é legal, legítima e indispensável para a apuração dos fatos.
Além disso, a atuação eficiente dos tribunais pressiona as plataformas a melhorarem seus mecanismos de moderação, transparência e cooperação com autoridades, fortalecendo o combate à impunidade no ambiente virtual.
Crimes digitais têm solução: o direito acompanha a tecnologia
Casos como esse demonstram que a Justiça está preparada para lidar com os desafios trazidos pela tecnologia. A atuação jurídica estratégica permite não apenas identificar o agressor, mas garantir que ele responda pelos seus atos na esfera criminal e cível.
O advogado Jonatas Lucena tem se destacado por sua atuação em casos de extorsão, fraudes, perfis falsos e invasões digitais, com estratégias rápidas e eficazes que asseguram os direitos das vítimas e promovem a responsabilização de criminosos.
Na era digital, proteger sua identidade e sua imagem é um direito. E a Justiça, com o suporte técnico adequado, é o caminho certo para exercê-lo.
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